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Irã vence a batalha aérea sobre Israel, mas vence principalmente a guerra econômica e psicológica

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  Mohammad Marandi:  Os iranianos dispararam algumas centenas de drones antigos, nenhum dos novos, mas drones muito antigos e alguns mísseis. Eles levaram três horas para chegar lá. Portanto, os iranianos queriam que os israelenses e os americanos disparassem sua tecnologia mais recente contra eles. E, só os israelenses, dispararam mísseis no valor de US$ 1,35 bilhão (mais de R$ 7 bi). Portanto, o Irã provavelmente pagou menos de dois milhões de dólares por esses drones e obrigou Israel a gastar mil vezes mais do que o custo do ataque para o repelir. Além disso, os americanos e israelenses dispararam todos os seus mísseis de superfície, sua tecnologia mais recente. Tudo isso foi feito para coletar informações, porque os iranianos não estavam usando nenhuma de suas novas tecnologias, portanto, não estavam fornecendo nenhuma informação com esses drones antigos. Mas eles estavam coletando informações e fazendo com que os israelenses e os americanos executassem seu plano. Quando isso acont

A África é perto

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 Como já tratado aqui neste blog , Brasil e África são mais próximos do que as pessoas em geral acham. Recentemente, um acontecimento ajuda a provar isso. Infelizmente, de uma forma trágica e triste. Segundo matéria do G1, uma embarcação encontrada à deriva no litoral do Pará, com toda a tripulação já sem vida, teria origem na África. Provavelmente seriam refugiados tentando alcançar as Ilhas Canárias, território espanhol, para obterem asilo na Europa. Acesse aqui a reportagem . Como se sabe há uma forte corrente marítima entre África e Brasil funcionando como uma verdadeira ponte no oceano. Que a proximidade entre nós e o continente além-Atlântico venha a ser celebrada não mais com mortes e tragédias, como já foi por séculos com a escravidão, mas com celebrações cheias de vida, prosperidade, liberdade e humanidade.

Elon Musk: vilão de filmes do 007

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 É como se durante 62 anos a franquia 007 tentasse nos alertar (em vão, ao que parece) de onde partiria a ameaça real contra os países e povos. Não seria das diferenças entre as nações, seus litígios territoriais ou discordância de objetivos, nem mesmo da Guerra Fria entre as superpotências e suas ameaças de destruição planetária por parte de suas armas de destruição em massa. Mas sim, de algum playboy multibilionário, que se acha acima da lei dos Estados soberanos e munido de armamento simbólico, isso é: dados. É comum o personagem James Bond lutar contra magnatas da grande mídia, que através de uma campanha de desinformação, tentam causar uma guerra entre países. Em O espião que me amava (1977) o vilão, ordena a captura de dois submarinos com ogivas nucleares, um soviético e o outro britânico, para que o primeiro lance um míssil em Nova Iorque e o outro em Moscou, causando assim uma guerra nuclear. Inclusive, nesse filme, como em outros da trama 007, CIA, MI6 e KGB unem forças contra

Transferindo a frente de guerra: da Ucrânia para o Sahel

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                                                                A região do Sahel africano O iminente fracasso da ''contraofensiva'' do regime neonazi de Kiev (que não passa de fantoche descartável da OTAN) no leste ucraniano pode representar a definitiva troca de front prioritário na guerra em que os principados hegemônicos (EUA, OTAN, UE, etc) deflagram desesperadamente para manter o seu, talvez já não mais existente, poder. Com a perda do Afeganistão e, consequentemente, do estratégico tabuleiro geopolítico da Ásia Central, o sistema entrou em parafuso numa busca frenética por outra guerra de grandes proporções. Resolveram arriscar as muralhas da Rússia (por procuração, claro). Que desespero, não? Claro, ao mesmo tempo que promoviam essa insanidade já trataram de garantir um plano B possível de escalar sob controle no curto prazo, e que permitisse uma saída discreta do front ucraniano. O velho teatro de sempre. Inclusive já há informações sobre a possível mobilização

A bicontinentalidade do Brasil: os laços com a África

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Um olhar atento é o suficiente para se constatar a bicontinentalidade brasileira. Pelo menos a possibilidade da mesma. Geograficamente, a costa nacional "encaixa-se" perfeitamente ao litoral atlântico africano, mesmo após milhões de anos de separação das placas tectônicas, fenômeno esse que ainda está em curso. Étnica e culturalmente esta bicontinentalidade reforça-se dramaticamente pela participação radical que o negro africano teve na formação do Brasil, em boa parte tornando sua nova morada numa extensão de seu continente de origem. Sempre lembrando, claro, que isso se deu através da hedionda tragédia humana da escravidão e do abjeto tráfico secular de pessoas pelo Oceano Atlântico. Importante ressaltar a consciência histórica que o tema exige, principalmente visando as devidas correções sociais e políticas que formam talvez o maior desafio nacional, além de uma pendência secular, que se manifesta principalmente através da brutal desigualdade e do racismo que muitas vezes

Trinta anos de globalização

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Em 2021 completam-se três décadas de globalização. Mas o que é isso? O nome esconde muitas coisas e, ao mesmo tempo, por tanto repetir-se, esvazia-se o sentido, torna-se uma casca oca, cuja única função é ser repetida por aí, praticamente sempre em benefício do sistema vigente. O termo ''globalização'' possui o mesmo propósito de outros conceitos vazios repetidos sem parar, de forma onipresente, para legitimar o status quo da maior parte do planeta, como ''democracia'', ''liberdade'', ''direitos humanos'', entre outros de menor importância, como o tal do ''consenso científico''. Estes termos carregam um código de aceitação, ou não, pelo sistema e seus serviçais. O não uso dos mesmos acarreta quase que automaticamente à exclusão, criminalização, ostracismo, ou como dizem na forma mais recente, ''cancelamento''. Não tecer loas às ''maravilhas'' da (falsa) democracia, do neolibe

Especulacionismo

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  Não é capitalismo, é especulacionismo. O sistema que nos domina, fosse ele pautado pelo ''Capital'', seria algo mais próximo do que se poderia chamar de ''humano'' ou ''justo''. Pois o capital quando investido na produtividade da economia, especialmente indústria e tecnologia, torna-se sua força motriz. Assim possibilita ganhos reais sociabilizados entre os trabalhadores, investidores e na própria comunidade na qual se insere, como por exemplo, a cidade ou bairro nos quais determinada fábrica se situa. Fora os excedentes que poderão ser reinvestidos, aprimorando o ciclo cada vez mais. Tudo isso, claro, dentro de uma regulação estatal que possibilite a manutenção da prioridade no interesse coletivo. É aí que complica, né? Já estamos viajando num mundo cor-de-rosa...     Claro, quem sou eu para dizer que o uso científico do termo ''capitalismo'' por cientistas sociais, economistas, historiadores, filósofos, etc, está errad